O GRUPO CAMINHANDO COM JESUS, iniciou suas atividades em meados de 1992, na cidade de Lidianópolis, na Paróquia São Sebastião, através de um grupo de pessoas que viveram a experiência do Batismo no Espírito Santo. Desde então somam-se mais de 20 anos de vivência da espiritualidade carismática em nossa comunidade. Todas as terças-feiras temos nossa reunião de oração onde priorizamos a adoração, o louvor, a vivência do Batismo no Espírito juntamente com o exercício dos carismas e centralidade da pregação da Palavra de Deus.

Convidamos você querido irmão, para conhecer e fazer parte da família CAMINHANDO COM JESUS, nossas Reuniões de Oração acontecem todas as terças-feiras, às 20h na Paróquia São Sebastião.

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terça-feira, 21 de junho de 2011

Diga Não ao Àlcool nas Festas da Igreja



Quais os motivos?

1. O álcool e responsável por 90% das internações em hospitais psiquiátricos;

2. É responsável por 45% dos acidentes com jovens entre 13 e 19 anos;

3. A cada três horas, uma pessoa é afastada do trabalho para tratar a dependência química no país - Relatório da Providência Social;

4. A ingestão prolongada de quantidades excessivas de álcool danifica muito os órgãos, particularmente o fígado, o cérebro e o coração;

5. A Organização Mundial da Saúde inclui o alcoolismo no Código Internacional das Doenças. O álcool é a porta de entrada das de mais drogas. A pessoa não se torna dependente de uma hora para outra. A dependência é o efeito da ingestão de bebidas que contenham álcool. Do beber esporádico, passa a beber socialmente, e após, num crescente, passa a beber em excesso por exigência do organismo humano já dependente;

6. O alcoolismo é uma doença. É a primeira e mais consumida de todas as drogas;

7. Não somos contra festas. Nós somos pela defesa da vida, da saúde e da boa convivência humana. O quinto mandamento da Lei de Deus diz: “Não matarás”. O álcool mata o alcoólatra e muitas vezes ele mata os irmãos em casa, nas festas, no trânsito e nas brigas.

Nas festas devemos acolher a todos!

Como fica um pai de família que está se recuperando deste vício ou um jovem, dependente que não pode vir a uma festa paroquial porque muitos bebem?

Somos coerentes com a fé cristã que pregamos?

Mesmo acompanhado pelos pais, a convivência de crianças e jovens no mesmo espaço de adultos, consumidores de álcool, é antipedagógico para a educação e inadequada para a formação cristã. É um contra testemunho cristão. “Os filhos aprendem imitando”

Será que, nós como Igreja, perdemos a capacidade de acreditar no poder do Espírito Santo e sua criatividade para atrair os filhos de Deus em torno de sua Igreja?

E como ficarão as nossas despesas se muitos não quiserem mais participar das festas porque não tem bebida alcoólica?

Temos e nossa paróquia muitas pessoas engajadas que se dedicam bastante por uma Igreja de Jesus Cristo. Estas e as outras não engajadas que amam a Igreja, provavelmente demonstrarão todo seu empenho na implantação do dízimo.

Nós somos chamados a ser dizimista conscientes. E Jesus Cristo foi o maior dizimista, e nos legou não um dízimo percentual, mas um dízimo de amor total. “Por sua morte e ressureição, Cristo introduziu no centro de todas as atividades humanas o sentido da gratuidade”. Trouxe-nos a expressão de amor a Deus, como sinal de partilha comunitária e de solidariedade com os irmãos.

As escolas e estádios proibiram o uso de álcool em suas festas. A CNBB promoveu e apoiou a Pastoral da Sobriedade e coordenou a Campanha da Fraternidade “Vida Sim, Drogas Não”. No texto-base está dito pela CNBB: “A pior das drogas é o alcoolismo”. Não podemos em nossas festas lucrar com dinheiro da pior das drogas e com festas mundanas, que levam o nome de “festa de Igreja”.

Depois de três anos de conscientização, através de reuniões, assembleias pastorais, conselhos de pastoral e o aval do clero, A Assembleia Diocesana de Pastoral votou unanimemente em favor das festas sem álcool. Doze razões foram elencadas em carta enviada às comunidades para aprofundamento da questão. Eis os doze pontos:

O alcoolismo já está atingindo a juventude, as mulheres e também pessoas da Igreja. Não podemos continuar dando mau exemplo em nossas Igrejas e colaborar com o prejuízo das pessoas.

Temos na CNBB e nas Dioceses a Pastoral da Sobriedade. Na diocese de Joinville, temos a Pastoral Antialcoólica. Permitir bebidas nas festas é um contra testemunho e uma contradição com estas Pastorais.

Não somos contra festas. Pelo contrário; o que queremos é que nossas festas sejam verdadeiramente religiosas, sadias, agradáveis, num espírito de família e de boa convivência. Nos lugares onde foram tiradas as bebidas alcoólicas, as festas melhoraram em tudo.

Para tirar as bebidas alcoólicas, é preciso implantar bem o dízimo nas comunidades. Onde o Dízimo é bem organizado, melhorou em muito o lado econômico da comunidade e pode-se então abolir as bebidas alcoólicas das festas sem prejuízo financeiro. O segredo está na boa implantação da Pastoral do Dízimo.

As festas com bebidas alcoólicas, mais a contratação de músicos, cantores e conjuntos musicais, que também na maioria das vezes levam um contra testemunho contra a castidade e contra a fidelidade no matrimônio com musicas profanas e de caráter erótico, além de acabar sendo muito dispendiosas. E a maior parte do lucro não fica na comunidade. Não podemos mais continuar apoiando coisas do mundo, nas festas religiosas. “Detesto vossas festas, tornaram-se uma carga que não suporto mais” (Is 1,14).

O povo e a comunidade, aprovam a abolição das bebidas alcoólicas em nossas festas. Quem ainda quer fazer festa com bebidas alcoólicas são as lideranças mais antigas, que não conhecem as novas experiências, de festas sem álcool. Algumas vezes pessoas da Igreja também não estão ainda bem convencidas no assunto. Geralmente quem bebe, são pessoas que não frequentam a comunidade. Elas aparecem nas festas, depois não participam da comunidade.

As Paróquias e comunidades que já tiraram as bebidas alcoólicas de suas festas, começaram primeiro conscientizando a comunidade, e paralelamente implantaram a Pastoral do Dízimo. Algumas fizeram uma votação, ou melhor, um plebiscito. Tudo deu certo. O povo está feliz, e as finanças aumentaram, sem as bebidas alcoólicas nas festas.

Tirando as bebidas alcoólicas, estamos dando bom exemplo para outras religiões, colaborando com a saúde pública, sendo coerentes com nossa fé e nossas Pastorais.

Após alguns anos de conscientização, a Assembleia Diocesana de Pastoral, em 2005 votou pela abolição de bebidas alcoólicas em festas de Igreja. Padres e lideranças devem dar oportunidade de conscientização da comunidade sobre este assunto.

“Não vos embriagueis, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5,18). A experiência tem mostrado que suco de uva e outras bebidas substituem as bebidas alcoólicas.

Percebemos também que nas comunidades onde o pároco assume a responsabilidade de tirar as bebidas alcoólicas, o povo aceita e as lideranças se rendem. Onde o Padre fica neutro ou é contra, é quase impossível a mudança do hábito.

Para maior clareza, decidimos que se alguém aluga os Salões da Paróquia, seja para festa de casamento, aniversários e encontros sociais, considerem que tais eventos não são promoções das paróquias e comunidades, e por isso o uso de bebidas alcoólicas seja de responsabilidade dos encarregados da festa.



Manifesto de Dom Celso por e-mail:


“PARTILHANDO UM PASSO IMPORTANTE NA IGREJA.

Partilho com vocês este e-mail de uma paróquia de Campo Largo, Arquidiocese de Curitiba.

Que tal nós também trabalharmos neste sentido?!

É uma proposta. Penso que seria um excelente testemunho de nossa parte.

Algumas paróquias de nossa Diocese de Apucarana já estão inseridas nesta campanha. E estão contentes com sua opção.

Deus os abençoe.

+ Dom Celso

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